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Secti apresenta ações desenvolvidas em 2013

Inclusão digital, Inovação, Tecnologias Sociais, Divulgação Científica. Estas foram algumas das áreas em que a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) atuou e desenvolveu projetos em 2013. “Apesar de ter sido um ano marcado pela transição, conseguimos nos manter firmes em nosso objetivo e no planejamento traçado em 2011”, destacou o secretário Alberto Arruda. 

 

A Secti trabalhou em 2013 com vistas a revitalizar os atuais espaços de inclusão digital. Foram realizadas 75 vistorias técnicas em infocentros da capital e do interior. A partir daí, a Secti substituirá, em 2014, os equipamentos obsoletos e defeituosos de 117 infocentros por novos e melhores computadores. A equipe do Navegapará/Infocentros acompanhou, também, o serviço de montagem dos infocentros frutos da parceria com o programa Telecentros BR e, como conseqüência, a Secti financiou a reforma de 33 infocentros.  Atualmente, 49 espaços já estão com estrutura pronta aguardando somente a instalação da internet pela Prodepa para serem inaugurados. A partir de editais, a Secti recebeu 110 propostas de prefeituras e ONG’s de diversos municípios para criação de novos infocentros. A expectativa é de que - somente no primeiro semestre – pelo menos 50 novos espaços sejam criados em parceria. 
 
Nas obras do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, os serviços se concentraram na execução do Complexo Arquitetônico. O Laboratório de Qualidade do Leite teve 97% das obras concluídas, o Espaço de Inovação, com 43% das obras prontas, está previsto para ser inaugurado em abril e a Incubadora de Empresas, em junho de 2014. O Complexo Urbanístico (Infraestrutura) está 99% concluído e a Secti acompanha os serviços de manutenção.
 
No setor de Acreditação de Laboratórios, foram capacitados 400 gestores e colaboradores de laboratórios com o objetivo de tornar seus produtos e serviços adequados às exigências do mercado e de órgãos como o Inmetro. Na área de Tecnologia Industrial Básica, foram ofertados 17 minicursos, com capacitação de cerca de 300 profissionais.
 
No que diz respeito à popularização da Ciência, mais de 50 mil visitantes participaram das Mostras Vicente Salles de Ciência e Cultura, que levaram para 12 municípios ações educativas, científicas e culturais. A Secti promoveu, ainda, a VI Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que contou com a visitação de mais de 14 mil pessoas. No encerramento da Feira, foi realizada a solenidade de premiação do Prêmio Paraense Destaque Científico e do Prêmio Paraense de Jornalismo Científico, promovidos pela Secti em parceria com a Fapespa. 
 
A Diretoria de Tecnologias Sociais desenvolveu ações focadas no mapeamento e divulgação de experiências que representam soluções eficientes e de baixo custo para grandes problemas da nossa região. Com este intuito, foram realizados o Seminário “Aproveitamento de Água de Chuva na Amazônia como Tecnologia Social” e a Mostra de Tecnologias Sociais. Além disso, a Rede Paraense de Tecnologias Sociais (RTS/PA) foi reestruturada e formalizada. Um grupo de trabalho foi criado, sob coordenação da Secti, para que comunidades de baixa renda recebam a estrutura e a capacitação necessárias para aproveitamento de água da chuva para consumo e usos diversos.
 
Parafarma - A Secti finaliza o ano com avanços significativos no processo de criação do Parafarma, laboratório destinado à pesquisa e ao desenvolvimento de biofármacos no Estado do Pará. Toda documentação necessária para a implantação do laboratório, tais como o estatuto e o modelo de gestão, já foi elaborada pela Secti, aprovada pelo governador e aguarda encaminhamento à Assembleia Legislativa.  Por meio de uma parceria entre Governo Estadual, Laboratório Cristália e Universidade Federal do Pará (UFPA), o Parafarma passará a desenvolver e produzir um biofármaco derivado do camapu, planta com propriedades curativas, que segundo estudo da UFPA, apresenta capacidade neurogênica, ou seja, estimula o crescimento dos neurônios, podendo ser usada como tratamento de doenças neurológicas, como o Alzheimer e a depressão.
 
Em 2014, o Governo do Estado financiou o processo de obtenção de patente para que as substâncias descobertas possam ser produzidas em escala industrial. “O Parafarma  é uma conquista para o povo paraense. Pela primeira vez, seremos capazes de produzir um medicamento oriundo da nossa biodiversidade. A importância aumenta se considerarmos que toda a indústria farmacêutica mundial está atrás de drogas capazes de induzir a regeneração de neurônios e, muito em breve, desenvolveremos isso aqui, com transferência de tecnologia, geração de emprego e renda para nosso estado”. O investimento previsto é da ordem de R$3 milhões, que serão captados de diferentes fontes.
 
Texto: Ana Carolina Pimenta - Ascom Secti