Navegapará capacita estudantes e educadores na Feira do Livro
"Estou aprendendo bastante e ansioso para repassar os conhecimentos adquiridos aos professores e alunos da minha escola”. É pensando assim que o estudante do ensino médio, Adriano Carvalho Modesto, tem aproveitado as oficinas ofertadas pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio do Programa Navegapará, durante a realização da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro.
Desde o dia 22 de setembro, professores e estudantes participam de oficinas voltadas à inclusão digital, software livres e ao uso de Tecnologias da Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem. Além de auxiliar a formação continuada de educadores, as oficinas buscam qualificar estudantes e apresentar novas perspectivas de carreira.
“Estamos desenvolvendo um projeto para darmos monitorias aos nossos colegas e professores no laboratório de informática da nossa escola. Com esse curso, voltamos para nossa cidade habilitados a trabalhar uma série de conteúdos interessantes, usando software livres”, conta Luiz Jonas Messias Júnior, aluno da Escola Estadual Cônego Calado que junto ao colega Adriano, veio de Igarapé-Açu exclusivamente para participarem das oficinas.
Os participantes do período da manhã já tiveram oportunidade de serem capacitados nos seguintes conteúdos: Educação à distância; Blog para professores; Google como ferrramenta pedagógica; Preparando aulas no BRoffice. Até o domingo (30), serão ofertadas as oficinas de Internet básica; Criação de Avatar de Livro Digital e Educação à distância.
O período da tarde foi planejado para atender, principalmente, demandas dos infocentros do Navegapará, capacitando alguns monitores. “Ao promover momentos de capacitação e aprendizagem para monitores do Navegapará, estamos indo ao encontro do objetivo do Programa que é ir além do acesso livre à internet”, destaca Rosyane Rodrigues, coordenadora do Programa Navegapará/Infocentros. Os representantes de infocentros já foram capacitados a lidar com diferentes software livres, tornando-se aptos, por exemplo, a desenvolverem sites e páginas da internet.
Texto: Ana Carolina Pimenta - Ascom/Secti