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Instituições discutem planos de ciência e tecnologia para o estado

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) promoveu nos dias 02 e 03 de agosto o Fórum dos Empresários e o Fórum das Instituições de Ciência e Tecnologia. A oitava edição dos fóruns teve como pauta principal o diagnostico e as ações futuras da Fundação Amazônia Paraense (antiga Fapespa). A programação também incluiu apresentações da Eletronorte e da Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará. 

 

Na quinta-feira, o Gerente do Centro de Tecnologia da Eletronorte, Francisco França, apresentou as principais potencialidades da Empresa no setor energético e destacou os diversos serviços e pesquisas realizados pelos laboratórios localizados em Belém. Nos últimos 10 anos, a Eletronorte investiu 43,6 milhões em 60 projetos executados na região Norte.

 

Os empresários e representantes das ICT também tiveram a oportunidade de conhecer o Programa Ver-a-Ciência, que busca estabelecer diretrizes destinadas ao incentivo da popularização e da difusão da CT&I entre os diversos públicos do estado. 

 

O presidente da Fundação Amazônia Paraense, Mário Ramos Ribeiro, apresentou um resumo da atuação da Instituição nos últimos meses e falou da reestruturação no modelo de gestão da Fundação. “Assumimos a Fundação com muitos problemas, principalmente, orçamentários. Os pesquisadores não tinham expectativas de continuarem recebendo suas bolsas, mas eles estão recebendo e, assim, dando continuidade e conclusão aos seus projetos e pesquisas”, esclarece.

 

Segundo Mário Ribeiro, hoje, a Fundação possui 173 projetos de inclusão social, 109 projetos de crescimento econômico e 93 de preservação ambiental e dos recursos naturais. Para 2012, a previsão é que estes números cresçam estão previstos editais e projetos de apoio a bolsistas de pós-doutorado e jovens pesquisadores, estímulo à mobilidade e ao aumento da cooperação acadêmica, concessão de bolsas de desenvolvimento científico e tecnológico regional, apoio a eventos de CT&I e publicações científicas, entre outros investimentos. 

 

A Fundação também prevê a criação do Fundo de Venture Capital Amazônia Paraense, envolvendo parceiros como Sebrae, Finep, BNDEs e Banpará, com vistas a promover uma integração entre Governo, Instituições de Ciência e Tecnologia e a comunidade empresarial local, incentivando o empreendedorismo e a inovação no estado.

 

O incentivo à Tecnologia Social também está nos planos da Fundação. Em parceria com a Secti, serão lançados editais de apoio a importantes cadeias produtivas do estado. Para Alex Fiúza de Mello, o objetivo é “atender as demandas e solucionar os gargalos inicialmente das cadeias do açaí, cacau, software e fitoterápicos. A cadeia de gemas e jóias, entre outras também serão atendidas posteriormente”, explica. A previsão é que os primeiros editais sejam abertos ainda em agosto. 

 

Raphael Freire – Ascom/Secti