Paragominas sediará laboratório de fitoterápicos
Na última quinta-feira, 24, foi definido o local que abrigará o terceiro laboratório de pesquisa e produção de medicamentos à base de plantas. Localizado no nordeste do estado, o município de Paragominas será um dos pólos de fitoterápicos paraense. O acordo foi firmado durante uma reunião entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Prefeitura de Paragominas.
A iniciativa faz parte do Projeto FarmaViva, integrante do Programa Paraense de Incentivo ao Uso Sustentável da Biodiversidade (Biopará). O convênio prevê a compra de equipamentos e a construção de um prédio para a realização de pesquisas, além hortos para produção de mudas com certificação. Ao todo, serão investidos em Paragominas cerca de R$ 350 mil.
A escolha de Paragominas foi baseado no fato do município ser considerado um município verde e possuir cerca de 1 milhão e 300 mil hectares de floresta, o que colaborará bastante para a execução do Projeto. “A ideia é que um ano após o início do Projeto, a gestão do pólo fique a cargo do município. Por ser considerada atualmente a cidade mais limpa do Pará e o município que mais se destacou em ações de sustentabilidade e preservação ambiental, acreditamos que Paragominas irá garantir a continuidade do Projeto”, justifica Alberto Arruda, secretário-adjunto da Secti.
O prefeito do município, Adnan Dermachki, acredita que o projeto terá grande impacto social e ajudará na consolidação de Paragominas como um exemplo de município com responsabilidade ambiental. “Precisamos fazer a população entender que a floresta em pé vale muito mais do que deitada e que os recursos naturais extraídos dela podem ser uma importante fonte de renda para as famílias de Paragominas”, destaca o gestor.
Além de Paragominas, Belém e Santarém também serão pólos e funcionarão nos limites dos parques tecnológicos do Guamá e do Tapajós. O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde e gerido pela Secti. Também estão envolvidas diretamente no projeto de criação das Farmácias Vivas, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Raphael Freire - Ascom/Secti