Mostra de Ciência e Cultura faz sua quinta parada do ano em Capanema
Um simples pedaço de papel pode ser transformado em arte. Essa foi a lição que muitos estudantes levaram para casa durante o primeiro dia da Mostra Camillo Vianna de Ciência e Cultura, em Capanema. Durante a oficina de origami, os participantes aprenderam a criar animais, objetos e outras representações apenas fazendo dobras no papel.
Para algumas pessoas, a técnica do origami pode significar apenas um passatempo, mas para outros, ela é considerada uma importante ferramenta educacional que contribui para o processo de ensino-aprendizagem de educadores e estudantes dentro e fora da sala de aula. Na disciplina de matemática, por exemplo, a dobradura de papel pode auxiliar os estudantes na compreensão da geometria plana, da noção de maior e menor, metade, um terço, um quarto, entre outras. Já na educação artística, o fazer origami ajuda na assimilação das cores, na busca por originalidade e beleza.
A educação ambiental também é um excelente estímulo para que os jovens se interessem por origami. “No final do ano, o que os alunos fazem com o caderno ou folhas de borrão? A maioria joga fora. Mas o IARA procura conscientizá-los de que todo o papel que ia para o lixo, pode virar um lindo sapinho ou pássaro japonês”, explica Mery Moraes da Associação Agroecológica Iara.
Outras atividades da programação da Mostra chamaram bastante atenção dos visitantes. No estande do Planetário do Pará, os alunos puderam visualizar a anatomia de uma abelha através de um microscópio. “Foi muito legal ver a abelha bem grande. Eu não sabia que por dentro, ela não tinha ossos”, disse Vinícius Dantas, 10, aluno do 4º ano da Escola Municipal Terezinha Reinaldo.
As atividades da Mostra Camillo Vianna de Ciência e Cultura continuam até amanhã, 11, durante todo o dia, na Faculdade Pan Americana de Capanema. Na programação está o seminário de energias renováveis, a palestra sobre o Sol como fonte de energia e vida, além da exposição sobre física térmica e óptica, eletromagnetismo, fauna e flora em Lendas, eletricidade.
Raphael Freire – Ascom/Secti