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Mais de três mil pessoas na abertura da 7ª OID

A banda sinfônica da Fundação Carlos Gomes apresentou-se na abertura da 7ª Oficina para Inclusão Digital A 7ª Oficina para Inclusão Digital, aberta na tarde desta terça-feira, 04, com a apresentação da Banda Sinfônica da Fundação Carlos Gomes, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, superou as expectativas de seus realizadores. Mais de três mil e setecentas pessoas estiveram na cerimônia que deu início a um dos eventos mais importantes da discussão sobre a inclusão digital no Brasil.

Telecentristas, representantes de ONGs, autoridades e entidades de todo o país, que apóiam o evento, estiveram presentes à cerimônia de abertura. Nos discursos oficiais das autoridades públicas, em conjunto com membros da sociedade civil, foram dadas boas vindas aos participantes e foi feito um balanço das atividades para inclusão digital realizadas pelo governo, indicando de forma ampla o tom que o evento deve ter nos próximos três dias em que se realiza em Belém, com painéisAbertura da 7ª Oficina para Inclusão Digital reuniu público record, oficinas e debates.

O Secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Maurílio Monteiro, que representou a governadora do Pará, Ana Julia Carepa, na abertura do evento deu boas vindas a todos os presentes e ressaltou que para lidar com a questão da inclusão digital na Amazônia, precisa-se agregar às estratégias, o fator das diversidades sociais, culturais e não só da biodiversidade que vivemos em nossa região.
De acordo com Monteiro, "o desafio é ter como fundamento do aumento da produtividade, a própria diversidade". Segundo ele, a tecnologia tem tudo a ver com isso.

"A diversidade necessita de comunicação, mas em escala gigantesca. Precisa-se de informação circulando para que as pessoas possam se conhecer e ao mesmo tempo se apresentar ao mundo, com acesso a internet, à informação e que esta mesma circule com rapidez. Isso tudo é parte de um novo modelo de desenvolvimento que o Governo do Pará vem implantando. Por isso é importante  que os assentamentos se comuniquem, que os agricultores de áreas distantes troquem experiências. E para que esta circulação se torne rápida, precisamos de uma Rede de ComMaurílio Monteiro, sec. da Sedect, defende inclusão digital distante dos centros urbanosunicação Pública", disse ele referindo-se ao programa Navega Pará.

O coordenador do projeto Saúde Alegria, o paraense Paulo Lima que está engajado na luta pela inclusão digital desde fim dos anos 90, tem acompanhado a organização desta oficina em todo o Brasil. Para ele, já foi dado um grande avanço desde as primeiras oficinas, quando ainda havia um discurso de enfrentamento entre governos e sociedade civil organizada.

"A maturidade dos debates políticos que vamos ter aqui será percebida. Antes havia um enfrentamento, agora temos retorno dos gestores públicos, o discurso está maduro e prova disso é que estamos falando de inclusão digital num dos espaços mais originais, impressionantes e extraordinários do nosso país  que é a Amazônia. Os exemplos que vamos ver aqui de projetos com populações ribeirinhas, povos indígenas vão com certeza emocionar muitos de vocês que vêm das áreas urbanas", disse Lima.

Alexandre Sequeira Mesquita, da ONG Cidadania Digital acredita que esta oficina de Belém deve superar todas as expectativas das outras e que o tema da inclusão digital depois disso,  deve ficar marcado definitivamente.

"Vamos produzir aqui uma série de aspectos positivos na construção de políticas importantes para a inclusão digital do nosso país", afirmou.

A 7ª. Oficina para Inclusão Digital acontece em Belém até o dia 7 de novembro, com realização da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento – SLTI/MP em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia – SEDECT e Processamento de Dados - PRODEPA, do Governo do Pará e conta com o patrocínio da Dataprev, Banco do Brasil, Petrobras, ABDI, Fundação Banco do Brasil, Serpro, Celpa, Caixa Econômica, RADIOCOMM, Minascontrol e Sinetel. Ainda, a organização da Oficina conta com a participação do Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, e das seguintes entidades da sociedade civil: Sampa.org, RITS – Rede de Informações para o Terceiro Setor, Cidadania Digital, Coletivo Digital e Projeto Saúde & Alegria.

Fonte: Ascom/Fapespa – Luciana Medeiros
Fotos: Eucimar Neves - Ag Pa