Lançamento do Prêmio Finep de inovação 2012
Nesta sexta-feira, 29, o Prêmio Finep de Inovação 2012 foi lançado oficialmente na Região Norte. A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversas autoridades ligadas ao setor produtivo e representantes de Instituições de Ciência e Tecnologia do estado. A premiação é promovida anualmente pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e, este ano, conta com a parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) no Pará.
O objetivo do Prêmio é reconhecer e divulgar iniciativas inovadoras realizadas por empresas, instituições sem fins lucrativos e inventores brasileiros, desenvolvidos no Brasil e já aplicados no país ou no exterior. A etapa regional terá, ao todo, cinco categorias de premiação: inventor inovador, tecnologia social, instituição de ciência e tecnologia, inovação sustentável e tecnologia assistiva.
O titular da Secti, Alex Fiúza de Mello, destacou a importância do Prêmio para o estímulo e reconhecimento da inovação no país. “A premiação vai contribuir ainda mais para a criação de uma cultura de ambiência voltada ao empreenderismo no estado. Esperamos selecionar boas iniciativas que, certamente, existem no Pará para que estejamos bem representados na etapa regional do Prêmio”, ressalta.
Durante a cerimônia, foram expostos os trabalhos vencedores da etapa regional de 2011. Entre eles, o projeto intitulado “Manejo integrado dos recursos ambientais”, desenvolvido no município de Gurupá pela Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas (ATAIC). “Desenvolvemos uma tecnologia social que chamamos matapi ecológico e um viveiro para que a pesca do camarão, principal atividade do município, não fosse mais realizada de maneira predatória e desordenada, por meio de armadilhas”, explica Josinelde Malheiros, representante da entidade. O projeto também foi o vencedor na etapa nacional do Prêmio na categoria Tecnologia Social.
Além das alternativas criadas para explorar os recursos de maneira responsável, o projeto também envolveu a comunidade em todas as fases do processo, oferecendo formação às famílias ribeirinhas extrativistas sobre os movimentos das marés, manuseio correto da matéria prima nativa e sobre os períodos de reprodução e migração das espécies. “Queríamos também envolver a todos da comunidade, independente da idade. Por isso, realizamos uma incorporação das praticas da atividade na escola local, produzimos um material didático para divulgação das informações e um treinamento de jovens lideranças”, destaca Josinelde Malheiros.
Premiação