Busca

Notícias

conteúdo principal

Menssagem de erro

The page style have not been saved, because your browser do not accept cookies.

Fórum Empresarial retoma atividades

Representantes do setor produtivo estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira, 26, em mais uma edição do Fórum Empresarial promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). No primeiro encontro de 2012, os empresários e a diretoria da Secti discutiram a respeito dos serviços tecnológicos demandados no Estado.

 

Na ocasião, foram apresentados os resultados de uma pesquisa feita pela Secti, no final de 2011, com 20 empresas da capital e do interior. Todas responderam a um questionário sobre as necessidades de conhecimentos e serviços tecnológicos em diferentes setores produtivos como alimentos, cosméticos, mineração, biotecnologia, energia, entre outros.

 

Do total de empresas que participaram da pesquisa, 21% demandam de serviços físico-químicos, 16% de serviços mecânicos, 12% de serviços químicos e 11% de serviços elétricos. Os 40% restantes demandam de serviços térmicos, acústicos, biológicos e outros.

 

A pesquisa também mostrou que 90% das empresas paraenses pesquisadas tem dificuldades em contratar esses serviços demandados. Entre os principais motivos estão a inexistência de tais serviços no Estado, o alto custo dos serviços, a inexistência dos serviços no município, além da falta de informação sobre como contratar as empresas certificadas que oferecem os serviços e as poucas empresas certificadas.

 

Outro fator levantado na pesquisa trata das normas técnicas referentes a produtos/serviços. Mais uma vez, 90% das empresas disseram ter conhecimento dessas normas e possuírem documentos de padronização no seu processo de produção. 

 

Entretanto, as empresas declararam ter dificuldades para utilização das normas e/ou procedimentos padronizados. Entre as principais dificuldades estão o custo elevado para treinamento com 39%, a ausência de conhecimento específico na área com 25%, além da ausência de empresas de consultoria com especialidade nesse ramo, entre outras.
 
A pesquisa serviu para obter-se um panorama inicial da oferta e demanda de serviços tecnológicos no Estado. “O número de empresas consultadas é apenas uma pequena amostragem. Iremos buscar mais dados com outros órgãos, como a FIEPA, e realizar outros levantamentos em busca de bases sólidas para formular uma política de Tecnologia Industrial Básica (TIB) no Estado”, comenta Alex Fiúza, titular da Secti.
 
Os empresários também tiveram informações sobre os PCT’s Guamá, Tocantins e Tapajós. Foram apresentados os objetivos, as potencialidades, a infraestrutura e as áreas de atuação de cada parque tecnológico.
 
Este ano, as reuniões do Fórum Empresarial serão bimensais e o próximo encontro está marcado para o dia 29 de março.
 
Raphael Freire – Ascom/Secti