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Secretário de CT&I avalia primeiro ano de gestão

“Positivo e produtivo”. Assim foi avaliado o primeiro ano de gestão da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) pelo seu titular, Alex Fiúza de Mello.

 

As atividades começaram internamente com a montagem da equipe de técnicos e profissionais da Secti, readequação de algumas funções já existentes e reestruturação na metodologia de gestão. Uma das principais produções da Secti foi a elaboração e publicação do primeiro Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação 2011-2015, o qual define as ações, estratégias e metas para os quatro anos de gestão, após um conjunto de eventos preparatórios para a construção de um planejamento estratégico.

 

No que diz respeito a parcerias, ao longo do ano foram realizados convênios, acordos e projetos partilhados, a exemplo do Ministério da Saúde, que disponibilizou cerca de um R$1,3milhões para implantação e gerenciamento do Programa Paraense para Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Além disso, a Secti recebeu a garantia de apoio do Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para a criação do Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós, no oeste do Estado. 

 

Os Parques Tecnológicos foram uma das principais frentes de atuação da Secti em 2011. O PCT Guamá foi o único da Região Norte a receber apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com seis milhões de reais, para a aquisição de equipamentos. Por outro lado, houve a retomada das obras do Condomínio Empresarial do Parque, com investimentos do Governo do Estado. 

 

A Secti também garantiu a criação e início da implantação do PCT Tapajós, onde será instalado um pólo de fitomedicamentos e de atividades ligadas ao setor de aqüicultura. Outra frente de ação foi o desenvolvimento do projeto do PCT Tocantins, que abrigará empresas voltadas para o setor metal-mecânico, no município de Marabá.

 

“Apesar das limitações orçamentárias do Governo, em função do ajuste da balança de pagamentos em 2011, conseguimos promover uma reestruturação do Programa Navegapará, concluir o Projeto da Lei Estadual de Inovação, realizar oito Mostras de Ciência no interior e a IV Feira de Ciência e Tecnologia”, exemplifica Alex Fiúza. 

 

Em 2012, A Secti pretende materializar as metas previstas no Plano Diretor, com estreitamento da relação com o setor acadêmico e o setor empresarial, implantar 150 novos infocentros, dar continuidade às obras dos parques tecnológicos, apresentar o projeto de criação Museu de Ciência, criar e implementar o Sistema Estadual de Informação em Ciência e Tecnologia.

 

Por meio de aporte de conhecimento científico e tecnológico aplicado, a Secretaria incentivará a implantação de uma política consistente em favor do desenvolvimento de aglomerações de empresas com produção especializada (Arranjos Produtivos Locais -  APL’s), principalmente em municípios do interior. 

 

O investimento em CT&I é um desafio e uma estratégia para todos os estados do Brasil. Para Alex Fiúza, “não haverá futuro para o Pará sem uma revolução científica e tecnológica que remodele a economia regional, com base no conhecimento científico, em favor do aproveitamento das riquezas de nossa biodiversidade, nosso maior patrimônio”, finaliza.

 

Raphael Freire – Ascom/Secti