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Encontro apoiado pela Secti define metas para o setor joalheiro no Pará

A expansão do Programa de Desenvolvimento do Setor de Joias e Metais Preciosos (Polo Joalheiro), gerenciado pelo Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), em parceria com o governo do Estado, para os municípios de Parauapebas (no sudeste do Estado) e Itaituba (no oeste), está entre as metas do setor joalheiro para os próximos anos. Subsidiar essa e outras diretrizes foi objetivo do VIII Encontro do Setor Joalheiro do Pará, promovido pelo Igama, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e realizado nesta quarta-feira (7).

 

Segundo Rosa Helena Neves, diretora executiva do Igama, a organização da cadeia produtiva de gemas e joias nos dois municípios será realizada a partir do fortalecimento dos elos que integram esse segmento: capacitação, mercado, gestão, design, matéria prima e insumo. “Alguns segmentos já existem. Em Parauapebas há 14 unidades produtivas, mas é preciso organizar. Em Itaituba estamos mapeando a situação para traçarmos nossa atuação”, explicou Rosa Neves.

 

Segundo ela, o encontro também foi o momento de avaliar os 13 anos de atuação do Polo Joalheiro. “Tivemos resultados importantes, desde a criação do programa, em 1998. Entre eles, a organização e o crescimento da cadeia produtiva do setor de gemas e joias no Estado, e a própria criação do produto ‘Joia do Pará’, que não existia, além da formalização de 27 microempresários e a criação de um design com identidade local, mas que também dialoga com o universal”, destacou a diretora.

 

Investimentos - David Leal, que assumirá a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), órgão ao qual o Programa Polo Joalheiro passará a ser vinculado, participou do encontro e ressaltou a importância de investimentos no setor para a geração de mais empregos e renda. “Nós pretendemos aumentar ainda mais a produção de joias e gemas em todo o Estado, e valorizar o setor. No setor mineral, quase tudo que exportarmos é in natura. Nossa atuação será em agregar valor em tudo. As gemas representam um potencial enorme, sobretudo na geração de emprego e renda”, frisou.

 

Para David Leal, o momento também foi de conhecer o trabalho do Polo Joalheiro e os desafios do setor no Pará. “Nós viemos para ouvir, conhecer melhor as propostas, para que em um momento oportuno possamos nos reunir para traçamos novas metas de atuação. Hoje, nossas matérias primas têm que sair do Estado para ser lapidadas, como é o caso da ametista. É necessário que esse trabalho seja realizado aqui. Para isso devemos intensificar a capacitação e qualificação no interior. Esse é um ponto de convergência dos nossos objetivos”, afirmou.

 

O evento, que integra a programação técnica da VIII Pará Expojoia – Amazônia Design, a feira de joias que será aberta na próxima quarta-feira (14), no Espaço São José Liberto, contou ainda com exposições de profissionais vinculados ao programa. O encontro reuniu diversos representantes da cadeia produtiva do setor, entre designers, ourives, lapidários e cravadores, produtores de joias e embalagens artesanais.

 

Texto:
Amanda Engelke - Secom
Foto: Divulgação