Feira coloca o Pará na rota da globalização tecnológica
A Feira Internacional de Ciência e Tecnologia da Amazônia vai incluir definitivamente o Pará na rota mundial das grandes discussões do setor. O secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia, João Weyl, um dos coordenadores do evento, diz que a Feira é um panorama da produção do conhecimento científico no Estado e ao mesmo tempo uma vitrine para os cientistas da Região.
“A Feira permitirá uma análise das políticas, do mesmo modo, servirá para fazer um chamamento à comunidade científica para que esta some esforços no sentido de garantir que sejam mantidos e ampliados fomentos, programas e instituições do setor”, afirma.
O professor, que organizou as conferências estaduais de Ciência e Tecnologia, além de ter participado da Conferência Nacional, entende que a Feira representa parte do esforço que vem sendo construído - e discutido - no Brasil nesse setor.
“Os debates temáticos destas conferências resultaram no Livro Azul, ainda em discussão, pelo que a Feira é o momento ideal para avaliar tanto a produção do conhecimento científico do país quanto discutir o papel estratégico do Pará na Amazônia”, observa.
Culminância - Quem for ao Hangar, nos dias 14, 15 e 16 de dezembro vai ter uma noção das políticas públicas desenvolvidas pelos governos federal e estadual para o setor. A Feira vai dar visibilidade às instituições de ensino e pesquisa que atuam em parceria no setor, Laboratório de Demonstração, o LAB-Demo da UFPa, a UEPa, com o planetário, O Museu Goeldi, a Embrapa, o Sebrae.
Pesquisadores de importantes instituições de ensino e pesquisa que atuam em áreas estratégicas estarão presentes na Feira, aonde vamos ter discussões sobre a implantação dos parques de ciência e tecnologia, como o PCT do Guamá, que é uma das ações estratégicas de difusão do conhecimento implementadas pelo governo do Pará.
“A CAPES acabou de lançar um documento sobre o cenário da pós-graduação nos próximos 10 anos e nós vamos discutir este cenário também, assim como os projetos, programas e bolsas financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará, desde o PIBIC-JR. até os institutos e as redes de pesquisas”, informa João Weyl.
Aspectos que avançaram na questão da inovação digital e tecnológica, como o NavegaPará, também estão em pauta na Feira, assim como o plano de ação de formação de agentes de inclusão digital, o Telecentros.BR, que vai se fazer representar pela secretária executiva do programa, Cristina Moura.
“É uma feira que a gente tem o máximo carinho de apresentar e deixar como proposta para que ela faça parte do contexto da sociedade paraense”, conclui.