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Sedect realiza 1° Seminário Estadual de Propriedade Intelectual

Vinícius Bógea fala aos participantes do evento sobre a importância da Propriedde IntelectualPopularizar o conhecimento sobre a importância da proteção intelectual. Este foi o objetivo do 1° Seminário Estadual de Propriedade Intelectual, realizado ontem (21), no auditório Albano Franco da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

O evento é uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), e tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), e da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

Segundo a Coordenadoria de Tecnologia Industrial Básica da Sedect (CTIB), o evento é uma forma de difundir, no Estado, esta temática tão pouco divulgada, de modo a atingir públicos diversificados. “Esperamos com este Seminário, obter o maior número de pessoas informadas, fazendo uso dos mecanismos de propriedade intelectual”, explica a Coordenadora de Tecnologia Industrial da Sedect, Magáli Rosa Coelho.

Público assite a palestra sobre temas diversosO assessor da diretoria de marcas do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Vinícius Bogéa, um dos palestrantes, enfatizou sobre a importância de se ter uma cultura de proteção da propriedade intelectual no meio empresarial. “A marca não deve ser vista como um mero detalhe pelo empresariado, e sim, como algo necessário para alavancar o lucro nas empresas. A marca tem um peso grande nos negócios, ela cativa e fideliza o público ao seu produto”, afirma Vinícius.

Cristina Mendes, do INPI, que trouxe a temática moda para uma de suas palestras, apresentou dados que mostram que o Brasil está pouco interessado sobre a proteção intelectual, no caso de desenho industrial. Cristina mostrou cases de sucesso de outros países, que por terem registrado suas marcas, conseguiram alcançar um patamar de nível internacional no mercado com seus produtos.

“De 2004 a 2007, 314 mil desenhos industriais foram registrados em todo o mundo. Os norte-americanos foram responsáveis por 64% dos registros, os japoneses 10%, contra apenas 1% de registros dos brasileiros” diz Cristina.

Para Kátia Marzall, do Ministério da Agricultura, “a propriedade intelectual é uma garantia de proteção à inovação e um incentivo à pesquisas tecnológicas. O crescimento da atividade produtiva está intimamente ligado a proteção da propriedade intelectual e as inovações tecnológicas, por menores que sejam, fazem a diferença e garantem a proteção à inovação” ressalta.

Kátia afirma ainda que é importante construir alianças estratégicas entre o governo, o setor produtivo e as universidades para que se avance em pesquisas que possam beneficiar este setor. Para ela, as pesquisas feitas neste campo, não visam o lucro e sim ao desenvolvimento de tecnologias e aprimoramento de produtos para que todos possam ter acesso e disse que eventos como este é muito importante porque ajuda a difundir esta idéia e parabenizou a Secretaria pela iniciativa. Kátia reafirmou a parceria entre o governo do Estado e o Ministério da Agricultura e confirmou para o ano que vem outro evento nesta área.

O 1º Seminário Estadual de Propriedade Intelectual contou com cerca de 200 pessoas, entre especialistas da área de propriedade intelectual, empresários, estudantes, representantes de universidades, que discutiram vários temas como inovação nas micro e pequenas empresas, patentes e biodiesel, o uso da marca nos negócios, a proteção jurídica do conhecimento tradicional e outros.

Texto: Ascom - Sedect
Fotos: Evandro Pantoja