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Lançada pedra fundamental do Parque Tecnológico do Tapajós

Foi lançada na manhã desta segunda-feira, 30, em Santarém, no oeste paraense, a pedra fundamental do Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós (PCT-Tapajós), que funcionará nas instalações da  Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). O governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), investirá um total de R$ 6 milhões no empreendimento. Junto com o lançamento da pedra foi enterrada uma capsula do tempo contendo edições do dia de jornais locais e regionais, que será aberta daqui a dez anos. Participaram da solenidade, o secretário de Estado de Promoção Social, Alex Fiúza de Mello; o reitor da UFOPA, Prof. Dr. Seixas Lourenço; o prefeito Alexandre Von, além de pesquisadores da UFOPA, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade Federal do Pará (UFPA) e de Universidades do Seminário Brasil-Alemanha de Desenvolvimento Sustentável.
 
"A maior ação que um governo pode fazer é investir em conhecimento. O investimento feito pelo governo do Estado no Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós supera qualquer obra de infraestrutura. É a produção de conhecimento na Amazônia, e isso representa a busca por solução de problemas que afetam o país e o mundo. Infelizmente, ainda é difícil convencer governos de que se precisa investir em ciência na Amazônia e é o que estamos fazendo agora", pontuou Alex Fiúza de Mello. O secretário ressaltou, ainda, que o governo do Estado vai auxiliar a UFOPA na construção da base física do PCT-Tapajós.
 
Segundo a diretora do PCT, professora Patrícia Chaves, o parque atuará principalmente nos setores de tecnologia da madeira, agricultura familiar, óleos vegetais, fitoterápicos, aquicultura e pesca e geologia mineral. "Vamos beneficiar a produção local e alcançar mercados regionais. E quem sabe até - e porque não - os mercados internacionais também", disse.
 
Para o prefeito Alexandre Von, o PCT é um divisor de águas no processo de desenvolvimento sustentável local e regional. “A economia verde regional, a partir de agora, será alicerçada na pesquisa, na ciência e na inovação tecnológica”, avaliou Von, que sugeriu pesquisas destinadas a garantir a potabilidade da água, com objetivo de ajudar as comunidades ribeirinhas da região. "Andamos duas horas de barco a partir de Santarém e já encontramos comunidades que ainda bebem água imprópria para o uso, Essa linha de pesquisa poderá mudar essa realidade", argumentou Von.
 
O PCT-Tapajós está orçado em R$ 50 milhões. A previsão é que o espaço funcione como uma espécie de incubadora e abrigue pequenas e médias empresas de base tecnológica, além dos departamentos de pesquisa e desenvolvimento de empresas maiores. A Licença para a construção do Parque foi concedida no último dia 9 de julho pela Prefeitura de Santarém.
 
Para o reitor da UFOPA, Seixas Lourenço, a construção do PCT-Tapajós representa a materialização da ciência que será e está sendo produzida na região oeste do Pará. "Essa é a definição desse projeto: colocar na prática a ciência produzida na região e melhorar a vida de milhares de amazônidas", finalizou Lourenço.
 
Texto e Foto: Alailson Muniz - Secom