Busca

Notícias

conteúdo principal

Menssagem de erro

The page style have not been saved, because your browser do not accept cookies.

Navegapará é apresentado no V Consegi

 O Programa Navegapará, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Empresa de Processamento de Dados (Prodepa), foi apresentado, na manhã desta quarta-feira, 05, dentro da programação do V Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi). Na ocasião, a Coordenadora do Navegapará/Infocentros, Rosyane Rodrigues, dividiu a mesa do painel “Sociedade e Informática: inclusão sócio-digital” com representantes de órgãos governamentais e de entidades que desenvolvem projetos ligados à promoção da inclusão digital e militam a favor do uso de software livres.

 

Em sua fala, a representante da Secti apresentou os números do Programa e destacou a sua importância para as comunidades contempladas pelos infocentros. “O Navegapará tem atuado significativamente para transformar as realidades nas quais ele está inserido. São comunidades em situação de extrema carência, onde os espaços de inclusão digital têm sido uma das poucas oportunidades para promoção de capacitação, empregabilidade e geração de renda”, enfatizou a coordenadora. 

 

Atualmente, são 178 infocentros em funcionamento em todo o estado, três telecentros de negócio (Belém Santarém e Xinguara), 19 mil pessoas capacitadas em informática básica e 71 mil usuários atendidos nos espaços de acesso público. A coordenadora do Navegapará ressaltou que, ainda em 2012, haverá a implantação de mais 40 novos infocentros.

 

Além do Navegapará, as organizações não-governamentais “Coletivo Puraqué” e “Projeto Saúde e Alegria” foram apresentadas ao público do Consegi.  Ambas atuam em Santarém e se destacam na transformação social de comunidades carentes daquele município, por meio de projetos voltados à inclusão digital. Jader Gama, do Coletivo Puraqué, destacou a criação do Banco Comunitário Muiraquitã, que gerou a circulação de uma moeda social que tem possibilitado o acesso de comunitários às oficinas de informática desenvolvidas pela ONG e a abertura de empreendimentos da área .  Pelo seu trabalho, o Coletivo Puraqué foi vencedor do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011.

 

Fábio Pena, do Saúde e Alegria, discorreu sobre os diversos projetos desenvolvidos pela entidade nas comunidades rurais do Baixo Amazonas. Além de inclusão digital, a ONG atua em áreas diversas como saúde, cultura, turismo comunitário e outros. 

 

O mediador do painel, Luiz Claudio Mesquita, do Serpro, se disse emocionado ao conhecer melhor os projetos focados no desenvolvimento integrado e na inserção digital de comunidades em situação de vulnerabilidade e isolamento. “O Serpro também tem atuado na criação de espaços de acesso livre à internet e de capacitação em informática. Esperamos estabelecer futuras parcerias a partir desse contato”, afirmou. 

 

Ana Carolina Pimenta - Ascom Secti