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Plano quer tornar a Amazônia potência em Biotecnologia

Transformar a Amazônia em uma potência no setor de Biotecnolgia. Esse será o objetivo principal do Plano Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia, cuja elaboração foi o foco do 3º Fórum Regional Norte do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado na última quarta-feira, 30, em Manaus. O evento, organizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Sectam), reuniu secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e presidentes das Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados da Região Norte, com o objetivo de reforçar os planos estratégicos de cada estado, com vistas a potencializar os investimentos na área de CT&I na região.

 

Durante as discussões o diretor da Regional Norte do Consecti e titular da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (Secti), Alex Fiúza de Mello, ressaltou a importância da união entre os Estados do Norte visando ao desenvolvimento de ações práticas na elaboração do Plano. “Hoje existe uma dispersão das bancadas em nossa região. Isso significa que não partilhamos as dificuldades e acabamos não dimensionando forças e recursos que poderiam ser importantes nessa empreitada”, alertou.

 

Segundo o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação Amazonas e presidente do Consecti, Odenildo Sena, o Plano será importante uma vez que as particularidades da Amazônia não estão contempladas dentro de Plano Nacional. “É um erro pensarmos que a Amazônia é uma questão regional. É necessário que o Brasil tenha um projeto específico para a Amazônia”, destacou.

 

A partir de janeiro, haverá reuniões periódicas dos representantes do Consecti com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para tratar da efetivação do Plano. Serão debatidas junto ao Ministério as ações necessárias para o cumprimento da meta de instalar na Amazônia um polo voltado ao aproveitamento econômico e sustentável dos recursos florestais e hídricos capitaneadas por instituições biotecnológicas. “Discutiremos com o MCTI o padrão de institucionalidade demandado para que o plano se concretize. Precisamos reforçar e/ou criar novas Instituições de CT&I e criar um ambiente favorável à atração de grandes empresas voltadas à inovação na área de biotecnologia”, explica Alex Fiúza de Mello.  

 

O titular da Secti ressalta a urgência de se criar uma política de aproveitamento das riquezas da Amazônia para o País. “Temos a maior floresta tropical do planeta, a maior biodiversidade, o maior banco genético e a maior bacia hidrográfica da terra, mas não temos uma Embrapa da Floresta, nem um Instituto das Águas”.

 

Os secretários Odenildo Sena (Sectam) e Alex Fiúza de Mello (Secti PA) irão até Brasília articular junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) os recursos necessários para contratação de consultores técnicos destinados a elaborarem o Plano.

 

Ana Carolina Pimenta – Ascom/Secti (com informações da Ascom Fapeam)

Foto: Sergio Oliveira (Agência Fapeam)