Secti e Fapespa definem ações para 2012
Estreitar as relações para fortalecer a parceria em prol da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará. Este foi o foco da reunião realizada entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), na manhã de hoje (03), na sede da Fundação, com a participação de diretores e assessores, presididos pelos respectivos gestores dos órgãos, Alex Fiúza de Mello e Mário Ramos Ribeiro.
“Nós temos um desafio comum que nos move, garantir o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Estado, mesmo com as limitações de orçamento e estruturais que encontramos. Estamos juntos no mesmo barco e queremos assegurar essa parceria com afinamento entre os dois órgãos”, explica o secretário, Alex Fiúza.
Várias ações e programas da Secti e da Fapespa estão elencados em grupos de atuação conjunta e devem contar com uma adesão formal entre as partes para prosseguimento. Entre elas estão os fóruns focados no Plano Diretor de Ciência e Tecnologia e Inovação 2011/2015, investimentos diretos na área de inovação com crescimento exponencial das cadeias produtivas estratégicas para o Estado, e o apoio às pesquisas em outros campos. Outro posicionamento comum dos dois órgãos é a diretriz das Nações Unidas baseado no tripé do desenvolvimento sustentável, crescimento econômico, da preservação dos recursos naturais e da inclusão social.
A parceria na atuação do Plano Plurianual (PPA) foi outra pauta discutida. Tanto a Secti quanto a Fapespa possuem ações conjuntas e apartadas do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funtec), recursos oriundos do tesouro do Estado,“há ações da Fapespa que não passam pela Secti, assim como algumas da Secti não dependem do apoio da Fapespa. Vamos ter que discutir a nossa área de atuação conjunta, mas, com toda autonomia, cooperação e parceria”, ressaltou Alex, secretário da Secti.
A reunião foi uma importante oportunidade para que Secti e Fapespa tivessem uma visão de conjunto, mesmo com funções distintas. O presidente da fundação, Mário Ribeiro expôs o negativo cenário encontrado, os ajustes estruturais, legais e administrativos que estão sendo realizados, “a governabilidade é o que garante a despersonalização da gestão, por isso, na nova proposta de reforma da Lei de criação da Fapespa, propusemos diretorias com responsabilidades segregadas”, destacou Mário.
Na oportunidade, algumas definições foram estabelecidas: reuniões sistemáticas entre os órgãos, criação de agendas de trabalho conjuntas, rotinas para que a parceria se efetive e se alinhe - “estamos trabalhando para desenhar uma estrutura política destinada ao fortalecimento da governança. Não se pode fragmentar, ao contrário, tem-se que integrar, tal a importância desse passo inicial de alinhamento entre os órgãos”, finalizou Mário, presidente da Fapespa.
Texto e Foto: Simone de Campos - Ascom Fapespa