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Secti avança no diálogo para investimentos em ciência e tecnologia no Pará

Empresários e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT's) estiveram reunidos na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), nos dias 29 e 30 de setembro, para uma nova rodada de debates em torno da elaboração de políticas públicas e proposição de alternativas para o desenvolvimento e produção em CT&I no Pará. A reunião é mais uma etapa de implementação do Sistema Paraense de Inovação (SIP).

 
No primeiro dia, o fórum empresarial foi informado da criação do Observatório de CT&I do Estado do Pará, um mapeamento que reunirá informações sobre prestação de serviços, mão de obra, cursos, áreas de atuação, produtos e oportunidades das empresas, instituições de pesquisa, laboratórios e universidades do Estado.
 
Os empresários fizeram algumas considerações sobre a ferramenta e sugeriram que fossem disponibilizadas produções científicas, como teses e dissertações, além de cases de sucesso do mercado. “Isso é importante para que empresas possam apoiar o setor com a oferta de bolsas e investimentos em pesquisas feitas nas áreas de atuação de cada um desses empreendimentos, para que o pesquisador possa vir a ser, futuramente, um consultor dessa empresa”, comentou Rosângela Goulart, da Alunorte.
 
Com o observatório, os atores envolvidos poderão ter acesso a um banco de dados completo, que inclui informações da plataforma Lattes do CNPq e da CAPES. A intenção é que a ferramenta possa promover a interlocução entre empresas e instituições não somente do Pará, mas de todo o Brasil. Para 2012, está previsto o lançamento de um portal de serviços e um catálogo online e impresso de laboratórios técnicos especializados de todo o Estado.
 
No dia seguinte, foi a vez dos representantes das ITC’s discutirem fontes e fundos para captação de investimentos em pesquisas nas áreas de CT&I. A diretora de Inovação Tecnológica da Secti, Gisa Bassalo, apresentou uma relação com mais de 200 fontes de financiamento existentes no Brasil e exterior.
 
As ICT’s expuseram suas dificuldades para atrair e articular financiamentos no Estado e reivindicaram apoio do Governo do Estado. O titular da Secti, Alex Fiúza, disse que a Secretaria deve atuar na identificação de áreas prioritárias para investimento no Estado. “Temos que pensar em iniciativas transversais que nos unam em ações estratégicas, para que empresas, ICT’s e Estado possam coordenar e articular as demandas de investimentos e canalizá-las para a elaboração de projetos de financiamento de pesquisas e laboratórios”, defendeu o secretário.
 
No dia 31 de outubro, representantes do setor empresarial se encontrarão novamente na Secti para discutir a Lei Estadual de Inovação. Já as ICT’s têm encontro marcado no dia 04 de novembro para esquadrinhar as áreas estratégicas para investimentos no Estado.
 
Texto e foto: Raphael Freire - Ascom/Secti