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Belterra recebe investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação

Transformar o município de Belterra num polo de atração turística focado em ciência, tecnologia e meio ambiente. Esse é o objetivo do ambicioso programa desenvolvido pelo Instituto Butantan Amazônia, em parceira com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Universidade Federal do Pará (UFOPA), Fundação Telefônica, Museu Paraense Emílio Goeldi e Prefeitura de Belterra.

 

Para marcar o início dos trabalhos, ocorrerá um evento simbólico em Belterra, nesta terça-feira, 04 de setembro, no Centro de Memória da cidade. Na ocasião, haverá o início oficial do “Projeto Oficina de Aplicativos”, destinado a alunos e educadores de 20 escolas públicas da cidade.

 

Para garantir melhorias nos índices de educação, geração de emprego e qualidade de vida, os programas envolvem a capacitação da comunidade em desenvolvimento de aplicativos móveis sobre diferentes conteúdos e em uso de tecnologias da informação de comunicação no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é capacitar jovens em novas plataformas tecnológicas móveis (celulares e tablets) e promover o empreendedorismo social. Inicialmente, participarão 60 estudantes e 40 educadores. No decorrer do próximo ano, serão beneficiados outros 300 participantes.

 

A cidade do oeste do Pará foi escolhida por abrigar um rico patrimônio natural e histórico. Foi nos arredores do município que o empresário norte-americano Henry Ford instalou, no início do século passado, o projeto de produção de borracha para confecção de pneus para seus automóveis. O sonho do empresário se desfez, mas a chamada “Fordlândia”, hoje transformada em Belterra, mantém suas edificações.

 

A partir dos investimentos do Governo do Estado e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), toda esta área será restaurada e servirá de base para hospedagem de pesquisadores e turistas interessados em conhecer as riquezas culturais e naturais desta parte da Amazônia. “Isso é o início de uma cooperação que pode redundar em realizações maiores, porque está se criando em Belterra uma base de conhecimento significativa, com envolvimento diretor de importantes instituições regionais, nacionais e, futuramente, internacionais”, ressalta o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alex Fiúza de Mello.

 

Texto: Ana Carolina Pimenta - Ascom Secti (com informações da Assessoria de Imprensa da Fundação Telefônica Vivo)